domingo, 20 de dezembro de 2009

Filipe dos Santos

Joaquim Filipe dos Santos, foi outro dos gloriosos que, ao serviço do Sporting, venceu o primeiro troféu a nível nacional da história deste clube, o Campeonato de Portugal da época 1922/1923, ganho em Faro, numa final disputada contra a Académica. Era um médio de grande nível e formava, juntamente com o seu colega Henrique Portela, uma das melhores linhas médias da altura.

Foram os dois chamados a representar as cores de Portugal embora, ao contrário do seu colega que alcançou duas, só tenha alcançado 1 internacionalização, claro está ao serviço do Sporting.

O único jogo que fez por Portugal foi o terceiro jogo da mesma, que decorreu a 16 de Dezembro de 1923, em Sevilha, contra a Espanha (derrota 0-3).

Palmarés:
Fonte: Enciclopédia do Desporto

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Joaquim Ferreira

Joaquim Ferreira foi outro dos grandes obreiros que ajudaram o Sporting a vencer o seu primeiro troféu a nível nacional, o Campeonato de Portugal da época 1922/1923, ganho em Faro, numa final disputada contra a Académica.

Após esta excelente época, não foi de estranhar a sua chamada à Selecção Nacional, feito que ocorreu por duas vezes. Este seguro defesa alcançou então 2 internacionalizações ao serviço do Sporting.

A sua estreia na selecção nacional ocorreu no terceiro jogo da mesma, que decorreu a 16 de Dezembro de 1923, em Sevilha, contra a Espanha (derrota 0-3).

Despediu-se da mesma no jogo seguinte, disputado a 15 de Maio de 1925, em Lisboa, de novo contra a Espanha (derrota 0-2).

Palmarés:
Fonte: Enciclopédia do Desporto

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Francisco Vieira

Francisco Vieira, nasceu a 26 de Agosto de 1899, em Lisboa.

Brilhou no Benfica na primeira metade dos anos 20, numa altura em que o clube ainda não havia explodido como potência futebolística e conquistado qualquer prova de âmbito nacional. Era um guarda-redes seguro que destacava no clube encarnado e, por isso, não foi de estranhar a sua chamada à selecção nacional para substituir Carlos Guimarães, o anterior cliente na baliza portuguesa e que havia efectuado os 2 primeiros jogos.

Tornou-se assim no segundo guarda-redes da história da selecção nacional e o primeiro nessa posição, ligado ao clube da Luz, entrando dessa forma para os livros de história do clube.

Efectuou 3 jogos consecutivos em representação de Portugal e por isso alcançou 3 internacionalizações, sempre ao serviço do Benfica.

A sua estreia pela selecção deu-se aquando do terceiro jogo da mesma, a 16 de Dezembro de 1923, em Sevilha, contra a Espanha (derrota 0-3).

Despediu-se da mesma a 18 de Junho de 1925, em Lisboa, contra a Itália, na 1ª vitória de sempre da selecção (vitória 1-0).


Fonte: vedetaoumarreta.blogspot.com

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O 3º embate

Foram necessários outros 364 dias para voltar a ver um jogo da selecção nacional. Estávamos então no dia 16 de Dezembro de 1923 e, tal como nos dois encontros anteriores, pouco mudou. Os protagonistas seriam os mesmos dos jogos anteriores, voltando a defrontar-se Portugal e Espanha, cabendo uma vez mais a Espanha, o papel de anfitrião, mas desta vez na andaluza cidade de Sevilha. O resultado, uma vez mais, seria uma derrota, a pior até então com uns claros 3-0 favoráveis a Espanha.

De novo foram cinco os clubes que cederam futebolistas para este terceiro jogo da selecção portuguesa de futebol, voltando o Porto a ser o único clube fora da capital a ceder um jogador. Esses clubes foram: Benfica - com 4 jogadores; Sporting - com 3 jogadores; Belenenses - com 2 jogadores; Casa Pia e Porto - com 1 jogador cada. Destaque para o Benfica que pela primeira vez era o clube que mais jogadores fornecia à selecção para um jogo.

Foram 2 os jogadores que obtiveram a sua terceira internacionalização. Outros 3 obtiveram a sua segunda internacionalização, sendo 6 os debutantes:

Guarda-redes

Defesas
Médios
Avançados

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Torres Pereira

Embora não fosse um fora de série, Alfredo Torres Pereira foi sempre um avançado muito regular, o que o levou a disputar diversos desafios com a camisola do Sporting. Foi um dos obreiros que ajudou o Sporting a vencer o seu primeiro troféu a nível nacional, o Campeonato de Portugal da época 1922/1923, ganho em Faro, numa final disputada contra a Académica.

Essa época excelente terá sido, porventura, o maior cartão de visita para a sua chamada à Selecção Nacional. Esse foi um acto isolado pelo que somente alcançou 1 internacionalização ao serviço do Sporting.

O único jogo que fez por Portugal foi o segundo jogo da mesma, que decorreu a 17 de Dezembro de 1922, em Lisboa, contra a Espanha (derrota 1-2).

Palmarés:
Fonte: O BAÚ DOS CROMOS

domingo, 29 de novembro de 2009

Clube de Futebol "Os Belenenses"

O Clube de Futebol "Os Belenenses" é uma agremiação desportiva da cidade de Lisboa, fundada em 1919, pela mão de um grupo de jogadores dissidentes do Benfica, de entre os quais se destacou Alberto Rio, o alvo da dissidência deste grupo de futebolistas.

É, para além dos ditos 3 grandes, um dos únicos dois outros clubes que conseguiram ganhar o Campeonato Nacional do escalão maior do futebol português (o outro é o Boavista). Por si só esse facto faria com que fosse considerado um dos grandes do futebol português, mas este clube é muito mais do que isso; para além do grande palmarés que já detém, sobressai também o seu enorme ecletismo e a imensa mística que alimenta todos os seguidores do emblema da cruz de Cristo, que se espalham por todo o país e além fronteiras, facto só conseguido pelos 3 grandes.

Por este clube passaram muitos nomes que fizeram história no futebol e o resultado disso está demonstrado no facto de este ser o quarto clube que mais internacionais forneceu à selecção nacional de futebol ao longo da sua história. Nomes sonantes como aqueles que marcaram a época de ouro da equipa belenense e que ficaram conhecidos como as 3 Torres de Belém: Capela, Vasco e Feliciano. Ou outros jovens futebolistas que faziam a delicia daqueles que os seguiam e que ainda hoje, só de ouvir as histórias da forma como jogavam, nos fazem querer voltar atrás no tempo, à altura em que o futebol se jogava por amor à camisola e muitas vezes com o prejuízo dos próprios futebolistas; nomes como os de Matateu ou do malogrado Pepe (só para referir mais alguns) ficarão para sempre marcados na memória de quem os viu jogar e passarão como lendas às próximas gerações (nas quais me incluo).

O prestígio do Belenenses ficou marcado no momento em que recebeu o convite do Real Madrid, o maior clube do século XX, para ser o seu rival no desafio de inauguração do seu estádio, o Estádio de Chamartin, realizado no dia 14 de Dezembro de 1947. Este foi um grande orgulho e apenas mais um momento glorioso da longa história deste clube.

A nível europeu já esteve presente por dez vezes nas diversas competições europeias (onze se contarmos a Taça Intertoto) e embora sendo sempre eliminado na 1ª ou 2ª eliminatórias, obteve algumas vitórias excelentes contra Barcelona ou Bayer Leverkusen, por exemplo.

Como clube ecléctico que é, dedica-se a vários desportos para além do futebol, tendo desportistas em diversas outras modalidades, sendo as mais destacadas: pólo aquático, natação, râguebi, triatlo, andebol, basquetebol, voleibol e atletismo. No futebol possui, entre outros títulos, os seguintes: Campeonatos Nacionais da Iª Divisão (1), Taças de Portugal (3), Campeonatos de Portugal (3) e Campeonatos Nacionais da IIª Divisão (1).

Joga futebol em sua casa, o Estádio do Restelo, com capacidade para 32 mil espectadores.

Jogadores Internacionais:

  1. Augusto Silva (defesa), 21 internacionalizações
  2. César de Matos (médio), 17 internacionalizações
  3. Alberto Rio (avançado), 2 internacionalizações
  4. Fernando António (avançado), 1 internacionalização
PS: conforme forem sendo introduzidos novos internacionais no blog, eles serão igualmente introduzidos nesta lista.

«Este post é inteiramente dedicado ao meu querido pai que infelizmente já não está entre nós, ele que sempre foi aficionado a quase tudo o que era azul (GD Lagense, FC Famalicão, FC Porto e CF "Os Belenenses"), mas acima de todos eles, era um fiel seguidor do principal emblema da Cruz de Cristo. Para ti, com imensas saudades, onde quer que estejas...»

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Alberto Rio

Alberto Rio, nasceu a 21 de Agosto de 1894 em Lisboa (†, 1979).

Foi um dos polémicos jogadores que passou pelo futebol português, talvez um dos primeiros. Este excelente avançado destacou-se ao serviço do Benfica, onde era a sua maior estrela. Talvez por este crescendo de notabilidade, e tal como acontece com algumas grandes estrelas, começou a incompatibilidade com o seu clube.

Em 1918, protagonizou uma grave crise dentro do Benfica. Foram várias as ameaças de abandono que fez, ameaças essas que concretizou em Fevereiro, após ter deixado de aparecer no clube. De tal forma que, em Junho, foi suspenso por um período de 6 meses, de todas as actividades.

Inconformado pela decisão do clube, decide romper unilateralmente e ingressar no seu grande rival, o Sporting. Existia, no entanto, uma espécie de código de conduta que impedia os jogadores de se transferirem de um grande para outro sem um prévio acordo entre as direcções dos clubes, pelo que esta mudança foi mal vista por alguns elementos do Sporting, e claro está, uma afronta por parte do Benfica.

Sucedeu-se um braço-de-ferro entre os dois clubes que terminou a 7 de Julho de 1918, dia em que após várias tentativas frustradas, finalmente alinhou pelo Sporting. Mas toda a pressão e desgaste que sofreu neste "jogo do empurra" reflectiu-se nas suas exibições e não seria por isso de estranhar que abandonasse o clube de Alvalade no ano seguinte.

Mas Alberto Rio não desistiu e, terminada essa curta passagem pelo Sporting, decide formar um novo clube, o Belenenses, juntamente com um grupo de jogadores que haviam deixado o Benfica, solidários com a sua situação e em sinal de protesto para com a mesma. Foi uma aposta ganha pois o seu nível exibicional voltou ao que era antes e a chamada à Selecção Nacional não foi por isso estranha. Tornou-se, desta forma, no primeiro internacional da equipa do Restelo.

Foi chamado a representar as cores de Portugal por duas vezes, tendo alcançado essas 2 internacionalizações ao serviço do Belenenses.

A sua estreia pela selecção deu-se aquando do segundo jogo da mesma, a 17 de Dezembro de 1922, em Lisboa, contra a Espanha (derrota 1-2).

Repetiu a presença no jogo seguinte, o 3º da selecção, a 16 de Dezembro de 1923, em Sevilha, novamente contra a Espanha (derrota 0-3).


Fonte: Enciclopédia do Desporto

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Jaime Gonçalves

Jaime Gonçalves, nasceu a 06 de Fevereiro de 1899 em Lisboa.

Foi um excelente avançado e o primeiros grande goleador da equipa do Sporting que venceu o seu primeiro troféu a nível nacional, o Campeonato de Portugal da época 1922/1923, ganho em Faro, numa final disputada contra a Académica.

Esse feito catapultou-o e a outros sportinguistas seus colegas para a Selecção Nacional. Foi chamado a representar as cores de Portugal por duas vezes, tendo alcançado essas 2 internacionalizações ao serviço do Sporting.

A sua estreia pela selecção deu-se aquando do segundo jogo da mesma, a 17 de Dezembro de 1922, em Lisboa, contra a Espanha (derrota 1-2), e fê-lo da melhor forma pois marcou o golo de honra de Portugal.

Depois disso, demorou cerca de dois anos e meio a repetir a presença na selecção. Isso aconteceu no 4º da selecção, a 15 de Maio de 1925, de novo em Lisboa, e também novamente contra a Espanha (derrota 0-2).

Palmarés:
Fonte: Enciclopédia do Desporto

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Henrique Portela

Henrique Portela foi um médio influente na equipa do Sporting que venceu o seu primeiro troféu a nível nacional, o Campeonato de Portugal da época 1922/1923, ganho em Faro, numa final disputada contra a Académica.

Não foi por isso estranho que, nessa mesma altura, tenha sido chamado a representar as cores de Portugal, tendo alcançado 2 internacionalizações consecutivas ao serviço do Sporting.

A sua estreia pela selecção deu-se aquando do segundo jogo da mesma, a 17 de Dezembro de 1922, em Lisboa, contra a Espanha (derrota 1-2).

Repetiu a presença no jogo seguinte, o 3º da selecção, a 16 de Dezembro de 1923, em Sevilha, novamente contra a Espanha (derrota 0-3).

Palmarés:
Fonte: O BAÚ DOS CROMOS

sábado, 14 de novembro de 2009

Fernando Jesus

Há muito pouca informação sobre este médio do Benfica, mas pelo menos fica o registo de que Fernando Jesus alcançou 2 internacionalizações ao serviço deste clube.

A sua estreia pela selecção deu-se aquando do segundo jogo da mesma, a 17 de Dezembro de 1922, em Lisboa, contra a Espanha (derrota 1-2).

Repetiu a presença no jogo seguinte, o 3º da selecção, a 16 de Dezembro de 1923, em Sevilha, novamente contra a Espanha (derrota 0-3).


Fonte: O BAÚ DOS CROMOS

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O 2º embate

Quase um ano após o seu primeiro encontro, mais precisamente 364 dias depois, voltava a reunir-se a selecção nacional para disputar um segundo jogo. Foi no dia 17 de Dezembro de 1922, que tal jogo aconteceu. Os protagonistas seriam os mesmos do primeiro encontro, defrontando-se Portugal e Espanha, mas cabendo desta vez a Portugal, o papel de anfitrião, num jogo que se disputou em Lisboa. O resultado voltou a saldar-se por uma derrota, embora desta feita por números mais reduzidos, terminando o jogo com um 2-1 favorável a Espanha. O golo português foi apontado por Jaime Gonçalves, que se estreava da melhor maneira na selecção.

Foram igualmente cinco os clubes que cederam futebolistas para este segundo jogo da selecção portuguesa de futebol mas agora, com a curiosidade de serem todos pertencentes a clubes de Lisboa, situação aliás que se repetiria nestes primeiros tempos da selecção. Esses clubes foram: Sporting - com 5 jogadores; Benfica - com 3 jogadores; Casa Pia, CIF e Belenenses - com 1 jogador cada. Destaque, evidentemente, para o Sporting (o maior fornecedor do jogo) que passava a ser a clube que mais jogadores forneceu à selecção, por troca com o Casa Pia. Destaque igualmente para o Belenenses que passava a figurar na lista de clubes que forneceram jogadores à selecção nacional.

Foram 6 os jogadores que obtiveram a sua segunda internacionalização e 5 os debutantes:

Guarda-redes

Defesas
Médios
Avançados

sábado, 7 de novembro de 2009

Casa Pia Atlético Clube

O Casa Pia Atlético Clube é uma agremiação desportiva da cidade de Lisboa, fundada no dia 3 de Julho de 1920.

Foi um dos grandes contribuidores para a implantação do futebol em Portugal, o qual transformou na sua principal modalidade e, por isso, não é de estranhar que tenha dado cartas neste desporto nos seus primeiros anos de existência, em especial, nas competições distritais de Lisboa. Conseguiu, por exemplo, um feito inigualado pelos "três grandes" da capital, vencendo, logo na época da sua fundação, o Campeonato Distrital de Lisboa, assim como a Taça da Associação de Lisboa. Ainda nesse ano conquista a Taça 27 de Julho, ao derrotar o Porto, o então campeão do norte, naquele que foi o prelúdio da final do Campeonato de Portugal, prova que se iniciaria na época seguinte e que seria mais tarde substituída pela Taça de Portugal.

Pratica, para além do futebol, modalidades tão variadas como: voleibol, hóquei em campo, ténis de mesa, esgrima, natação, ginástica, ténis, pesca e lutas amadoras. No futebol possui, entre outros, os seguintes títulos: Campeonato Nacional da IIIª Divisão (1), vencedor da Série E do Campeonato Nacional da IIIª Divisão (3), Campeonatos de Lisboa (7), Taça 27 de Julho. Conta igualmente com uma participação no Campeonato Nacional da Iª Divisão, naquela que foi a sua primeira edição, terminando no oitavo e último lugar.

Joga futebol em sua casa, no Estádio Pina Manique.

Jogadores Internacionais:

  1. António Pinho (defesa), 10 internacionalizações
  2. Cândido de Oliveira (médio), 1 internacionalização
  3. António Augusto Lopes (avançado), 1 internacionalização
  4. José Gralha (avançado), 1 internacionalização
PS: conforme forem sendo introduzidos novos internacionais no blog, eles serão igualmente introduzidos nesta lista.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

José Gralha

José Gralha, nasceu a 14 de Março de 1905 em Lisboa.

Este avançado que actuou no Casa Pia, converteu-se num histórico do futebol português, na primeira e única vez que envergou as cores da selecção nacional. Para além de ser, também ele, um dos 4 casapianos que se estrearam pela selecção nacional de futebol no seu primeiro jogo, tornou-se nesse encontro no mais novo internacional português pois, no momento em que entrou em campo, contava tão somente com 16 anos. Esse feito é ainda mais relevante pelo facto de ser um recorde que se mantém até aos nossos dias e quase seguramente ninguém lhe retirará.

O único jogo que fez por Portugal foi o de estreia da selecção, que decorreu a 18 de Dezembro de 1921, em Madrid, contra a Espanha (derrota 1-3). Alcançou, por isso, somente 1 internacionalização pelo Casa Pia.

Palmarés:


Fonte: O BAÚ DOS CROMOS

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

António Augusto Lopes

António Augusto Lopes, nasceu a 15 de Setembro de 1901 em Bragança.

Transmontano de gema, este avançado foi um dos grandes jogadores que fizeram parte da fantástica equipa do Casa Pia que brilhou no princípio dos anos 20. Foi igualmente um dos 4 históricos casapianos que se estrearam pela selecção nacional de futebol no seu primeiro jogo. Alcançou 1 internacionalização pelo Casa Pia.

O único jogo que fez por Portugal foi o de estreia da selecção, que decorreu a 18 de Dezembro de 1921, em Madrid, contra a Espanha (derrota 1-3).

Palmarés:


Fonte: O BAÚ DOS CROMOS

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sport Lisboa e Benfica

O Sport Lisboa e Benfica é outro dos três maiores clubes portugueses. Data de 28 de Fevereiro de 1904 a fundação desta agremiação desportiva da cidade de Lisboa, pela mão de um grupo de jovens, de entre os quais se destacou Cosme Damião, e que adoptou o nome de Sport Lisboa. Um pouco mais tarde, a 13 de Setembro de 1908, funde-se com outro clube da zona, o Sport Club de Benfica, adoptando então o nome que usa actualmente. Nestes primeiros anos de vida, foi Cosme Damião o grande impulsionador do clube, fazendo de tudo um pouco; foi jogador, passando por treinador e ainda esteve no cargo de director. Durante vários anos rivalizou directamente com o seu vizinho da capital, o Sporting. Já a partir dos anos 80 muda o seu centro de atenção para o norte, para a cidade do Porto, de onde surge o seu novo e mais directo rival, o Futebol Clube do Porto.

A década de 60 marca o arranque do domínio no futebol nacional, domínio esse traduzido na maior quantidade de troféus nacionais que detém hoje em dia, em comparação com os outros clubes. Esse domínio dos anos 60 resultou da excelente equipa que detinha à altura e que lhe trouxe igualmente glória a nível europeu. Isso sucedeu em duas épocas consecutivas, mais precisamente nos anos de 1961 e 1962, em que ganhou duas Taças dos Clubes Campeões Europeus. Na primeira levaria de vencido o Barcelona (Espanha), por 3-2, numa final realizada em Berna. Quanto à segunda, despacharia outra equipa espanhola, mais precisamente o Real Madrid (Espanha), numa final disputada em Amesterdão (vitória por 5-3). Ainda tentaria uma terceira vitória consecutiva ao ter disputado a final de 1963, em Londres. No entanto, foi derrotado por 2-1, pelos italianos do Milan (Itália).

Ainda voltaria a disputar mais algumas finais europeias, mas desta feita sem qualquer sucesso. Três delas foram realizadas na Taça dos Clubes Campeões Europeus e a outra na Taça UEFA. Em 1965, foi derrotado 0-1, pelo Internazionale (Itália), numa final disputada em Milão. A vez seguinte ocorreu em 1968, quando foi derrotado após prolongamento, em Londres, pelo Manchester United (Inglaterra), por 1-4 (1-1 no tempo regulamentar). A última disputou-se em Estugarda, contra o PSV Eindhoven (Holanda). O título foi decidido na marca de grandes-penalidades, saldando-se por uma derrota por 5-6, após um empate a zero no fim do tempo regulamentar.

A outra final que disputou, foi no ano de 1983, na Taça UEFA, numa final disputada a duas mãos contra o Anderlecht (Bélgica), e que se saldou por uma derrota por 0-1 na primeira mão, disputada em Bruxelas e por um empate 1-1 na segunda mão, disputada em Lisboa.

Mas o clube não se dedica somente à prática de futebol, tendo desportistas em diversas outras modalidades, sendo as mais destacadas: hóquei em patins, andebol, basquetebol, voleibol e atletismo. No futebol possui, entre outros títulos, os seguintes: Campeonatos Nacionais (31), Taças de Portugal (24), Supertaças "Cândido de Oliveira" (4), Taça da Liga (1), Campeonatos de Portugal (3) e, a nível internacional, Taça dos Clubes Campeões Europeus (2).

Joga futebol em sua casa, o Estádio da Luz, com capacidade para 60 mil espectadores.

Jogadores Internacionais:

  1. Raul Figueiredo "Tamanqueiro" (médio), 9 internacionalizações
  2. Alberto Augusto (avançado), 3 internacionalizações
  3. Francisco Vieira (guarda-redes), 3 internacionalizações
  4. Mário de Carvalho (avançado), 2 internacionalizações
  5. António Pinho (defesa), 2 internacionalizações
  6. Vítor Cândido Gonçalves (médio), 2 internacionalizações
  7. Fernando Jesus (médio) - 2 internacionalizações
  8. Ribeiro dos Reis (avançado), 1 internacionalização
  9. Jesus Crespo (avançado), 1 internacionalização
PS: conforme forem sendo introduzidos novos internacionais no blog, eles serão igualmente introduzidos nesta lista.

sábado, 10 de outubro de 2009

Alberto Augusto

Alberto João Augusto, nasceu a 30 de Julho de 1898 em Lisboa (†, 1973).

Este avançado ficou ligado para sempre à história da selecção nacional de futebol pelo facto de lhe pertencer a autoria do primeiro golo de sempre da equipa das quinas. Durante algum tempo ainda houve quem contestasse a autoria desse golo para o seu irmão Artur Augusto mas, segundo os registos oficiais, ele pertenceu a Alberto Augusto.

Foi figura de proa do Benfica durante o início da década de 20, levando o clube à conquista do Campeonato de Lisboa (a principal competição entre clubes da época), jogando ao lado de outros grandes jogadores da altura. Por este clube chegou à selecção e conseguiu 3 internacionalizações.

Mais tarde mudou-se para o Sporting de Braga onde voltou a ser internacional. Isso aconteceu numa única ocasião, mas foi o suficiente para se tornar no primeiro internacional deste clube. No total, alcançou 4 internacionalizações (3 pelo Benfica e 1 pelo Sporting de Braga).

Jogou ainda pelo Vitória de Guimarães antes de abandonar o futebol e se tornar treinador.

A sua estreia pela selecção deu-se a 18 de Dezembro de 1921, em Madrid, contra a Espanha, no jogo de estreia de Portugal (derrota 1-3).

Despediu-se da mesma a 24 de Janeiro de 1926, no Porto, contra a Checoslováquia (empate 1-1).

Palmarés:


Fonte: gloriasdopassado.blogspot.com

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Futebol Clube do Porto

O Futebol Clube do Porto é um dos três maiores clubes portugueses. A história desta agremiação desportiva da cidade do Porto começa em 1893, pela mão de António Nicolau d'Almeida, que funda o então Football Club do Porto. Durante alguns anos este clube viveu sob alguma estagnação, voltando a recuperar a vitalidade a partir de 1906, pela mão de Monteiro da Costa. Mas essa vitalidade não foi o suficiente para, durante vários anos, rivalizar com os clubes grandes da capital. Tudo isso viria a mudar após o 25 de Abril de 1974.

O ano de 1982 marca a chegada de Pinto da Costa à presidência do clube, e com ele chega igualmente uma autêntica revolução que iria alterar o panorama futebolístico nacional. Mas mudanças haviam começado anos antes, quando Pinto da Costa era ainda o chefe do Departamento de Futebol, mais precisamente em 1978. Juntamente com o saudoso José Maria Pedroto, conquistam o Campeonato Nacional, terminando com uma "travessia do deserto" de 19 anos. O Porto passa então a coleccionar títulos a nível interno, e vai adquirindo um novo estatuto, passando de terceiro clube nacional para o grande dominador do futebol português das últimas épocas.

Mas o crescimento do clube não pára e lentamente ele vai adquirindo também estatuto europeu. A década de 80 foi, nesse sentido, a primeira de glória para o clube. Em 1984 atinge a sua primeira final europeia, na já extinta Taça dos Vencedores das Taças. No entanto, o resultado não foi o melhor, tendo perdido 1-2 para a Juventus (Itália), numa final realizada em Basileia. Três anos depois, em 1987, nova final, desta feita na Taça dos Clubes Campeões Europeus. Desta vez a sorte sorriria ao lado portista que levaria de vencido por 2-1 o Bayern München (Alemanha), numa final realizada em Viena. Mas este ano de ouro não se resumiria a esta conquista, tendo o Porto conquistado ainda a Supertaça Europeia (1-0 em cada uma das duas mãos), frente ao Ajax (Holanda), e também a Taça Intercontinental, vencendo por 1-0 o Peñarol (Uruguai), em Tóquio.

A década de 90 foi igualmente histórica para este clube que consegue um feito até agora único no futebol português, a conquista do pentacampeonato. Isso aconteceu entre os anos de 1995 e 1999.

Mas se o clube terminou o século XX em estado de graça, começaria o século XXI ainda com mais pujança, e marcaria esta década como a melhor de sempre para o clube. O ano era 2003 e o treinador José Mourinho, que chegaria ao clube após um período conturbado para renovar uma equipa que teimava em não vencer títulos. E a aposta que foi feita resultou em cheio pois esta equipa de jovens e desconhecidos talentos surpreendeu Portugal e a Europa. Nesse ano conquistou um triplete ao vencer o Campeonato Nacional, a Taça de Portugal e a Taça UEFA, o único troféu internacional que faltava ao futebol português, ao derrotar em Sevilha, por 3-2 num jogo emocionante e com necessidade de prolongamento, o Celtic (Escócia). O Porto tornava-se, a partir dessa data, num dos seis clubes europeus a marcar presença nas cinco finais de competições internacionais disputadas entre clubes.

A saga Mourinho continuou no ano seguinte e o Porto voltou a brilhar na Europa. Desta feita na Liga dos Campeões, onde arrebatou o troféu ao Mónaco (França), após uma vitória por 3-0, numa final disputada em Gelsenkirchen. Após essa final, José Mourinho deixaria o clube, mas o Porto ganharia ainda outro troféu internacional, a última edição da Taça Intercontinental, disputada em Tóquio, vencendo o Once Caldas (Colômbia), na marcação de grandes-penalidades.

Dedica-se à prática de diversas modalidades, sendo as mais destacadas: futebol, hóquei em patins, andebol, basquetebol, natação, bilhar e atletismo No futebol possui, entre outros títulos, os seguintes: Campeonatos Nacionais (24), Taças de Portugal (14), Supertaças "Cândido de Oliveira" (16), Campeonatos de Portugal (4) e, a nível internacional, Taça UEFA (1), Liga dos Campeões (2), Supertaça Europeia (1), Taça Intercontinental (2).

Joga futebol em sua casa, o Estádio do Dragão, com capacidade para 52 mil espectadores.

Jogadores Internacionais:

  1. Artur Augusto (avançado), 1 internacionalização
  2. Balbino da Silva (avançado), 1 internacionalização
PS: conforme forem sendo introduzidos novos internacionais no blog, eles serão igualmente introduzidos nesta lista.

domingo, 4 de outubro de 2009

Artur Augusto

De todos os históricos jogadores que representaram a primeira selecção portuguesa de futebol, Artur Augusto teve o condão de ser o único a não pertencer a um clube da capital. Natural de Lisboa, jogava à altura pelo Porto, vindo por isso a tornar-se no 1º internacional deste clube. Antes disso já havia jogado pelo Benfica e jogaria ainda pelo Carcavelinhos.

Avançado por excelência, tinha tendência para descair para a extrema-esquerda. Foi de grande utilidade na conquista por parte do Porto do seu primeiro troféu nacional, o Campeonato de Portugal de 1921/22. Alcançou 1 internacionalização mas, nesse único jogo que disputou pela selecção, teve a honra de fazê-lo ao lado do seu irmão Alberto Augusto.

O único jogo que fez por Portugal foi o de estreia da selecção, que decorreu a 18 de Dezembro de 1921, em Madrid, contra a Espanha (derrota 1-3).

Palmarés:

  • 1 Campeonato de Portugal (Porto)

Fonte: O BAÚ DOS CROMOS

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ribeiro dos Reis

António Ribeiro dos Reis, nasceu a 10 de Julho de 1896 em Lisboa (†, 03 de Dezembro de 1961).

Outra grande figura de sempre do desporto português e casapiano, tal como o seu companheiro e amigo Cândido de Oliveira (muitos dos grandes desportistas do princípio do século XX eram provenientes desta casa). Foi igualmente futebolista, treinador e jornalista desportivo. Enquanto jogador representou o Benfica durante 13 anos. Era um desportista de mão cheia tendo praticado neste clube futebol e atletismo, conseguindo o feito de ser campeão em ambas modalidades. No futebol, e como avançado, destacava-se mais por ser um batalhador que um génio.

Alcançou 1 internacionalização mas de uma forma que ficaria histórica pois fê-lo no jogo de estreia da selecção, mais uma vez ao lado do seu amigo Cândido de Oliveira. Disse ter tido sorte ao ser um dos escolhidos havendo gente melhor que ele para o lugar, mas não foi sorte o que o arrastou até lá, foi o trabalho. Já aqui demonstraria ser alguém multifacetado pois, para além de jogar, fez ainda a cobertura jornalística do encontro para o «O Sport de Lisboa», jornal para o qual trabalhava, e foi encarregue de ler o discurso oficial aquando do jantar de encerramento.

Mas, se como jogador foi bom, como treinador seria ainda melhor. Pelo Benfica, o grande amor da sua vida, foi um verdadeiro socorrista, sempre pronto a ajudar o clube nos momentos mais difíceis e em que era necessária uma mudança na equipa técnica. E foi numa dessas alturas que haveria de conquistar o seu último título nacional, a Taça de Portugal da época 1952/53, num duelo quase fratricida com o seu amigo de sempre, Cândido de Oliveira, à altura treinador do Porto. E foi com este companheiro de sempre que também alternou funções como seleccionador nacional, exercendo por duas vezes essa função . Foi igualmente com ele que se juntou para fundar o jornal desportivo «A Bola». Os seus caminhos foram-se cruzando ao longo de toda a sua vida.

O único jogo que fez por Portugal foi o de estreia da selecção, que decorreu a 18 de Dezembro de 1921, em Madrid, contra a Espanha (derrota 1-3).

Palmarés:


Fonte: www.fpf.pt

domingo, 20 de setembro de 2009

Cândido de Oliveira

Cândido Plácido Fernandes de Oliveira, nasceu a 25 de Setembro de 1897 em Fronteira (†, 25 de Junho de 1958, em Estocolmo).

Este casapiano fez um pouco de tudo no futebol nacional, tornando-se uma das maiores figuras de sempre do desporto português. Foi futebolista, treinador e ainda jornalista desportivo, tendo falecido enquanto cumpria estas funções na cobertura jornalística do Campeonato do Mundo de 1958, a decorrer na Suécia. Enquanto jogador, representou o Benfica e o Casa Pia, sendo um dos melhores médios do seu tempo. No Benfica brilhou ao lado de Ribeiro dos Reis, e deste clube saiu para fundar e jogar no Casa Pia, a sua grande e mais antiga paixão. É já nessa altura, enquanto ganso que atinge o estatuto de internacional. Isso aconteceu por uma única vez (1 internacionalização) mas de uma forma marcante para este jogador, pois foi-lhe concedida a honra de ser o primeiro a envergar a braçadeira de capitão nacional.

Terminada a carreira de jogador, enveredou pela de treinador e também nesta função brilhou, tendo ganho alguns títulos, pelo Sporting (foi ele que descobriu os Cinco Violinos) e treinado ainda clubes como o Benfica, o Porto, a Académica e o Flamengo (tornou-se, desta forma, no primeiro, e até agora único, português a treinar um clube brasileiro). Foi também por diversas vezes seleccionador nacional, e foi nessas funções que conseguiu o primeiro grande êxito da selecção nacional, aquando da sua participação nos Jogos Olímpicos de Amesterdão, em 1928.

Já na sua terceira profissão, a de jornalista, também teve imenso sucesso, tal como aconteceu em tudo aquilo que se propôs realizar. O seu marco como jornalista ficou registado no dia em que decidiu fundar o jornal «A Bola».

O único jogo que fez por Portugal foi o de estreia da selecção, que decorreu a 18 de Dezembro de 1921, em Madrid, contra a Espanha (derrota 1-3).

Palmarés:


Fonte: O BAÚ DOS CROMOS

domingo, 13 de setembro de 2009

Sporting Clube de Portugal

O Sporting Clube de Portugal é um dos três maiores clubes portugueses. Esta agremiação desportiva de Lisboa foi fundada em 1906.

O ano de 1941 foi o de partida para duas décadas gloriosas, as décadas de 40 e 50. Nesse ano ganhou o seu primeiro Campeonato Nacional da Iª Divisão, assim como a sua primeira Taça de Portugal, fazendo igualmente a sua primeira dobradinha. Durante estes 20 anos a equipa leonina venceu um total de 10 Campeonatos Nacionais da Iª Divisão, de entre os quais 4 foram consecutivos, conseguindo assim o primeiro tetracampeonato de um clube português. Se a esse êxitos adicionarmos ainda a conquista de 5 Taças de Portugal, estamos perante duas décadas fantásticas. Este facto é ainda mais valorizado se observarmos que desde esse período e até aos presentes dias, os leões apenas conseguiram conquistar mais 8 campeonatos. Este foi também o período dos famosos "5 violinos" - Peyroteo, Albano, Jesus Correia, Travassos e Vasques - que durou entre os anos de 1946 e 1949. Embora não tenha sido muito o tempo que estiveram juntos, foi o suficiente para durante 3 anos deliciar todos os amantes de futebol com o seu estilo de jogo que funcionava como uma orquestra. Toda esta notoriedade fez com que o Sporting fosse um dos clubes convidados para a primeira edição da Taça dos Clubes Campeões Europeus (actual Liga dos Campeões), disputada em 1955.

A década seguinte, a de 60, também foi de glória para este clube, que assume agora dimensão europeia. Foi por aqui, pelas competições europeias, que ocorreu outra das páginas de ouro com que se escreve a história deste clube. A competição era a Taça dos Vencedores das Taças e o ano 1964. Neste ano o Sporting ganha o seu único título europeu, numa finalíssima contra o MTK Budapest (Hungria), realizada em Antuérpia, após um primeiro empate 3-3 na final realizada em Bruxelas. O grande destaque desta finalíssima vai para o sportinguista Morais que, com um canto directo, marcou o único golo da partida, naquele que ficou conhecido como "O Cantinho de Morais". O Sporting foi, assim, o único clube a vencer esta competição que mais tarde se fundiu com a Taça UEFA.

Após alguns anos de pouca pujança europeia e de um jejum de 18 anos no campeonato português, o Sporting poderia ter escrito outra página dourada na sua já longa história como clube, quando em 2005, disputou a tão desejada final da Taça UEFA no seu próprio estádio. Mas o sonho rapidamente se transformou em pesadelo quando, após estar a vencer por 1-0, deixou que o CSKA Moskva (Rússia), lhe arrebatasse o troféu, perdendo a partida por 1-3. Fica, no entanto, o registo da participação nessa final.

Dedica-se à prática de diversas modalidades, sendo as mais destacadas: futebol, andebol e atletismo No futebol possui, entre outros títulos, os seguintes: Campeonatos Nacionais (18), Taças de Portugal (15), Supertaças "Cândido de Oliveira" (7), Campeonatos de Portugal (4) e, é claro, uma Taça dos Vencedores das Taças.

Joga futebol em sua casa, o Estádio Alvalade XXI, com capacidade para 52 mil espectadores.

Jogadores Internacionais:

  1. Jorge Vieira (defesa), 17 internacionalizações
  2. João Francisco Maia (médio), 4 internacionalizações
  3. Henrique Portela (médio), 2 internacionalizações
  4. Jaime Gonçalves (avançado), 2 internacionalizações
  5. Joaquim Ferreira (defesa), 2 internacionalizações
  6. Torres Pereira (avançado), 1 internacionalização
  7. Filipe dos Santos (médio), 1 internacionalização
PS: conforme forem sendo introduzidos novos internacionais no blog, eles serão igualmente introduzidos nesta lista.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

João Francisco Maia

João Francisco Maia, nasceu a 24 de Outubro de 1899 em Lisboa.

Foi, juntamente com o seu colega Jorge Vieira, um dos dois jogadores do Sporting que alinharam no primeiro jogo da selecção nacional de futebol. Este médio leonino, entrou para a história da selecção ao apontar um golo no seu último jogo pela selecção que permitiu à selecção portuguesa conquistar a sua primeira vitória. Alcançou 4 internacionalizações pelo Sporting.

Também ao serviço do Sporting viria a fazer história quando o ajudou a vencer o seu primeiro troféu a nível nacional da história deste clube, o Campeonato de Portugal da época 1922/1923, ganho em Faro, numa final disputada contra a Académica.

A sua estreia pela selecção deu-se a 18 de Dezembro de 1921, em Madrid, contra a Espanha, no jogo de estreia de Portugal (derrota 1-3).

Despediu-se da mesma a 18 de Junho 1925, em Lisboa, contra a Itália (vitória 1-0), naquela que foi a primeira vitória de sempre da selecção nacional portuguesa de futebol.

Palmarés:


Fonte: Enciclopédia do Desporto