sábado, 10 de julho de 2010

José Delfim

Natural de Lisboa, José Carlos Delfim Santos, era um dos avançados da equipa que na época de 1923/1924 surpreendeu o país futebolístico ao arrebatar o título de vencedor do Campeonato de Portugal – o Olhanense. Esse facto levou-o a ser chamado, na época seguinte, a prestar provas ao serviço da selecção nacional, juntamente com o seu colega de equipa Raúl Soares Figueiredo, vulgo "Tamanqueiro". Isso fez com que este futebolista se tornasse num dos dois primeiros internacionais deste clube algarvio.

Não daria tanto nas vistas como o seu companheiro que, talvez ajudado pela transferência para o Benfica, representaria muito mais vezes a selecção nacional, mas ainda assim conseguiu um total de 4 internacionalizações pelo Olhanense o que, para a época e aliado ao facto de terem sido consecutivas, seria um feito notável.

A sua estreia pela selecção deu-se a 15 de Maio de 1925, em Lisboa, contra a Espanha (derrota 0-2).

Despediu-se da mesma a 18 de Abril de 1926, em Toulouse, contra a França (derrota 2-4).

Palmarés:

  • 1 Campeonato de Portugal (Olhanense)

Fonte: O BAÚ DOS CROMOS

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mário de Carvalho

Mário de Carvalho, nasceu a 15 de Março de 1905.

No campo actuou como avançado e fez toda a sua carreira ao serviço do Benfica. Por este clube viria a conseguir 2 internacionalizações.

A sua estreia pela selecção deu-se a 15 de Maio de 1925, em Lisboa, contra a Espanha (derrota 0-2).

Despediu-se no jogo seguinte, um jogo que seria histórico pois foi o da primeira vitória da história da selecção. Foi um jogo particular realizado a 18 de Junho de 1925, também em Lisboa, contra a Itália (vitória 1-0).

Fonte: Enciclopédia do Desporto

segunda-feira, 1 de março de 2010

Raúl Figueiredo "Tamanqueiro"

Raúl Soares Figueiredo, conhecido no mundo do futebol com a alcunha de "Tamanqueiro", nasceu a 22 de Janeiro de 1903 em Lisboa (†, 03 de Dezembro 1941).

Este genial médio, foi a figura de proa de uma equipa que na época de 1923/1924 surpreendeu o país futebolístico ao arrebatar o título de vencedor do Campeonato de Portugal - o Olhanense. Não seria pois de estranhar que na época seguinte fosse chamado a prestar provas ao serviço da selecção nacional, tornando-se num dos dois primeiros internacionais do clube algarvio (o outro seria o seu colega de equipa José Delfim).

Apresentado que estava e de uma forma tão brilhante ao mundo do futebol, não foi de estranhar que no ano seguinte fosse chamado a representar o Benfica. Foi ao serviço do clube lisboeta que participaria na fantástica presença portuguesa nos Jogos Olímpicos de 1928, realizados em Amesterdão (essa era a maior competição da altura a nível de selecções pois ainda não se disputava o Campeonato Mundial). No total conseguiria 9 internacionalizações pelo Benfica.

Terminada essa época regressaria ao Olhanense, clube onde continuaria a acumular chamadas à selecção. Por este clube viria a cumprir um total de 8 internacionalizações o que, juntamente com as conseguidas pelo Benfica, lhe daria um total de 17 internacionalizações.

Jogaria ainda ao mais alto nível ao serviço do Académico do Porto, antes de ingressar noutros clubes de menor dimensão. Terminada a sua grande carreira como futebolista, abraçou a de treinador, uma carreira muito mais modesta que a anterior, até porque a morte o colheu cedo, quando cumpria apenas 38 anos.

A sua estreia pela selecção deu-se a 15 de Maio de 1925, em Lisboa, contra a Espanha (derrota 0-2).

Despediu-se da mesma a 23 de Fevereiro de 1930, no Porto, contra a França (vitória 2-0).

Palmarés:

  • 1 Campeonato de Portugal (Olhanense)
  • 2 Campeonatos do Algarve (Olhanense)

Fonte: O BAÚ DOS CROMOS

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

César de Matos

César de Matos Rodrigues, nasceu a 22 de Fevereiro de 1902 em Lisboa.

Ao longo de muitos anos foram vários e bons os jogadores fornecidos pelo emblema da Cruz de Cristo à selecção. Este excelente médio foi um desses casos. Ao serviço do Belenenses representaria por diversas vezes a selecção, somando um total de 17 internacionalizações. Era um dos imprescindíveis da altura e teve como ponto alto na selecção a presença em todos os jogos da fantástica participação portuguesa nos Jogos Olímpicos de 1928, realizados em Amesterdão (essa era a maior competição da altura a nível de selecções pois ainda não se disputava o Campeonato Mundial). Depois desse feito, faria um intervalo de 4 anos sem realizar qualquer jogo pela selecção, após o qual disputou mais 3 jogos pela mesma.

Ao serviço do Belenenses conquistou alguns títulos. Foi um dos incontestáveis na conquista do seu primeiro troféu nacional, o Campeonato de Portugal de 1926/27, numa final realizada em Lisboa, contra o Vitória de Setúbal (vitória por 3-0). Levantaria novamente este troféu na época 1932/33, contra o Sporting (vitória por 3-1), numa final disputada em Lisboa.

A sua estreia pela selecção deu-se a 15 de Maio de 1925, em Lisboa, contra a Espanha (derrota 0-2).

Despediu-se da mesma a 02 de Abril de 1933, em Vigo, novamente contra a Espanha (derrota 0-3).

Palmarés:


Fonte: Belenenses Ilustrado

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Augusto Silva

Augusto Silva, nasceu a 22 de Março de 1902 em Lisboa (†, 08 de Janeiro de 1962).

Foi outro dos grandes e históricos jogadores do clube da Cruz de Cristo. Para além do Belenenses representou também o Império mas seria no clube do Restelo que brilharia e ao qual dedicaria toda a sua vida. Este genial defesa seria o primeiro jogador da história a alcançar as duas dezenas de internacionalizações, alcançando ao serviço do clube de Belém um total de 21 internacionalizações, sendo que em oito desses jogos foi o capitão.

Ao serviço do Belenenses conquistou diversos títulos. Foi um dos artífices na conquista do seu primeiro troféu nacional, o Campeonato de Portugal de 1926/27, numa final realizada em Lisboa, contra o Vitória de Setúbal (vitória por 3-0). Voltaria a sair vitorioso nesta prova, na época 1928/29, novamente em Lisboa mas desta vez contra o União de Lisboa (vitória por 2-1). Levantaria este troféu uma terceira vez, na época 1932/33, contra o Sporting (vitória por 3-1), numa final disputada em Lisboa.

Mas a sua sede de vitórias não terminou aqui. Terminada a carreira de jogador, passa a dedicar-se à formação de jogadores no clube do Restelo e mais tarde assume o cargo de treinador. É nessa função que consegue alcançar aquele que é considerado o maior feito da história do Belenenses, a conquista do Campeonato Nacional da Iª Divisão, na época 1945/46.

A sua estreia pela selecção deu-se a 15 de Maio de 1925, em Lisboa, contra a Espanha (derrota 0-2).

Despediu-se da mesma a 18 de Março de 1934, de novo em Lisboa e novamente contra a Espanha (derrota 1-2), num jogo de apuramento para o Campeonato do Mundo de 1934. Coube-lhe a honra de ser capitão neste seu jogo de despedida.

Palmarés:


Fonte: Belenenses Ilustrado

sábado, 23 de janeiro de 2010

O 4º embate

Um ano depois, mais especificamente um ano e cinco meses depois, volta a realizar-se um jogo da selecção nacional. Foi o quarto da sua história e, de novo, mais do mesmo. Os protagonistas foram os mesmos dos embates anteriores, voltando a defrontar-se Portugal e Espanha. De novo um embate em solo luso e novamente em Lisboa. Estávamos então no dia 15 de Maio de 1925 e, uma vez mais, o resultado final seria favorável aos espanhóis, saldando-se por uma derrota 2-0 favorável a Espanha.

Desta vez foram seis os clubes que cederam futebolistas para este quarto jogo da selecção portuguesa de futebol. O único clube fora da capital a ceder jogadores encontrava-se não a norte (o único anteriormente havia sido o Porto), mas sim a sul. Seria então o estreante Olhanense, um clube em crescimento que havia ganho o campeonato na época 1923/1924, a deter esse feito. Mas não seria o único clube estreante nestas andanças de ceder jogadores à selecção, pois seria acompanhado neste feito pelo Carcavelinhos, outro dos clubes que começava a destacar-se na zona de Lisboa. Os clubes que cederam jogadores à selecção foram então: Sporting - com 3 jogadores; Benfica, Belenenses e Olhanense - com 2 jogadores cada; Carcavelinhos - com 1 jogador.

Foram 2 os jogadores que obtiveram a sua terceira internacionalização. Outros 3 obtiveram a sua segunda internacionalização, sendo 6 os debutantes:

Guarda-redes

Defesas
Médios
Avançados

sábado, 16 de janeiro de 2010

Jesus Crespo

Jesus Muñoz Crespo, nasceu no ano de 1899, em Lisboa (†, 11 de Setembro de 1979).

Foi uma figura ímpar nos primeiros anos do futebol benfiquista. Era um avançado notável e um exímio goleador tanto mais que em 1924 atingiu o estatuto de máximo anotador do Benfica (foi superado em 1933, por outro grande nome - Vítor Silva). Benfiquista dos quatro costados, entrou para o clube com apenas 14 anos como sócio e jogador e, a partir desse momento, dedicou-lhe toda a sua vida. Não seria pois de estranhar o facto de lhe ter sido atribuída a distinção máxima do clube da luz (a "Águia de Ouro"), numa altura em que ainda o representava enquanto jogador. Embora fosse a terceira vez que esta condecoração era atribuída, seria no entanto a primeira efectuada a um jogador.

Pelo clube encarnado conquistou 2 Campeonatos de Lisboa (a principal competição entre clubes da época). Após isso, foi chamado a representar a selecção nacional, conseguindo 1 internacionalização.

O único jogo que fez por Portugal foi o terceiro jogo da mesma, que decorreu a 16 de Dezembro de 1923, em Sevilha, contra a Espanha (derrota 0-3).

Palmarés:


Fonte: Enciclopédia do Desporto

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Fernando António

Fernando António, nasceu a 30 de Abril de 1899 em Lisboa.

Era um bom avançado e foi um dos companheiros de Alberto Rio na frente de ataque do Belenenses. Viria a repetir este facto na selecção nacional, quando por ela efectuou o seu único jogo e se tornou o 2º internacional de sempre do clube da cruz de Cristo. Alcançou, por isso, somente 1 internacionalização.

Foi um dos indiscutíveis que participou na conquista por parte do Belenenses do seu primeiro troféu nacional, o Campeonato de Portugal de 1926/27, numa final realizada em Lisboa, contra o Vitória de Setúbal (vitória por 3-0). A internacionalização, essa, havia chegado alguns anos antes.

O único jogo que fez por Portugal foi o terceiro jogo da mesma, que decorreu a 16 de Dezembro de 1923, em Sevilha, contra a Espanha (derrota 0-3).

Palmarés:


Fonte: Belenenses Ilustrado

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Balbino da Silva

José Balbino da Silva, nasceu a 23 de Janeiro de 1896, na cidade do Porto. Foi o segundo jogador não pertencente a um clube da capital que alinhou pela selecção nacional. Tal como o seu antecessor Artur Augusto, o primeiro a conseguir tal desiderato, também ele jogava à altura pelo Porto, vindo por isso a tornar-se no seu 2º internacional de sempre. Alcançou somente 1 internacionalização.

Avançado de boa compleição física, foi de grande utilidade na conquista por parte do Porto, dos seus dois primeiros troféus nacionais, os Campeonatos de Portugal de 1921/22 e 1924/25. Na primeira conquista ainda jogava lado a lado com Artur Augusto, facto que não se repetiu na segunda conquista, com final realizada em Viana do Castelo. Como detalhe fica ainda a referência a que ambos os títulos foram conquistados a expensas do Sporting.

O único jogo que fez por Portugal foi o terceiro jogo da mesma, que decorreu a 16 de Dezembro de 1923, em Sevilha, contra a Espanha (derrota 0-3).

Palmarés:

  • 2 Campeonatos de Portugal (Porto)

Fonte: O BAÚ DOS CROMOS